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10 anos de InvestBraga. Maior Semana da Economia de sempre.

A sétima edição da Semana da Economia é a maior de sempre. O balanço dos 10 anos de atividade da InvestBraga revela os dados crescentes da economia do Município. Braga é classificado como top 10 do crescimento económico da Península Ibérica e regista exportações que a colocam como terceiro concelho ​mais exportador​ no País, no valor de 2.832.539.563 €, o que representa 3,65% das exportações portuguesas.

O Fórum Económico decorreu esta terça-feira, no grande Auditório do Forum Braga. A sessão de abertura foi conduzida por Carlos Silva, administrador executivo da InvestBraga, que afirmou a Semana da Economia de Braga como “uma iniciativa de grande impacto na região, que envolve toda a comunidade empresarial e industrial de Braga, o ecossistema das startups e vários parceiros estratégicos da nossa instituição". Este evento, promovido anualmente pela InvestBraga e pelo Município de Braga, conta com a participação de uma vasta rede de organizações que operam nos mercados internacionais a partir de Braga.

Neste ano, celebra-se o décimo aniversário da InvestBraga, um período marcado por um impacto significativo no desenvolvimento económico da região. Carlos Silva destacou a importância das contribuições nas conferências da Semana da Economia, que são fundamentais para a partilha de conhecimento e criação de networking, reforçando as vantagens competitivas de Braga no panorama internacional e a sua capacidade de atração de investimento. "Os embaixadores empresariais inovam e agregam valor para os mercados mais exigentes."

Esta edição é a maior de sempre, com mais empresas, mais conferências internacionais, mais iniciativas e empresas a testar tecnologia. O programa extenso, com iniciativas no Forum Braga, é um convite a participar em todas as talks, na Mostra Empresarial e na Feira Qualifica-te. Carlos Silva prestou uma homenagem aos que considera serem os responsáveis pelo sucesso desta década: "Este é um espaço para prestar homenagem às empresas, aos bracarenses, mas, mais importante, aos colaboradores, o ativo mais importante do ecossistema da região. Foram 10 anos em que a InvestBraga se colocou numa posição de excelência."

Foram apresentados pelo presidente do Município de Braga os números mais recentes de desenvolvimento e crescimento de Braga, e projetos estratégicos que têm permitido que, hoje, Braga esteja entre as cidades de maior referência a nível internacional enquanto Cidades de Futuro. 

“Nesta edição, não fazemos apenas um balanço do último ano, mas também dos últimos 10 anos de atividade da InvestBraga.” Desde o primeiro ano de trabalho, Rio declara que desenvolver a empresa de dinamização económica serviu para proporcionar aos cidadãos mais oportunidades, aproveitando os recursos do tecido bracarense, o académico e empresarial. “Só com uma estrutura profissional, dedicada, poderíamos chegar aos centros económicos, posicionando Braga como um agente competitivo nacional e internacional. Queríamos colocar Braga nos radares mundiais.”

Com os objetivos de atrair investimento, dinamizar a economia de Braga e apoiar o desenvolvimento do território, as quatro unidades de ação que constituem a InvestBraga propõe-se, desde a sua génese, a apoiar o Investimento e Dinamizar a Economia; a apoiar a Criação de Emprego; a Desenvolver o Empreendedorismo e Inovação; e a Promover o Turismo e Negócios.

A estratégia traçada até 2026 concentra-se no mote “Invented/Designed in Braga​”, tornando a cidade num centro diferenciado na fixação e ​projeção de talento. O concelho regista, mais um ano, um crescimento económico superior a Portugal e Espanha, colocando-se, assim, no top 10 da Península Ibérica. Contribuindo para esta posição está o crescimento do emprego, que regista os 500 postos por ano.

O plano para o desenvolvimento económico da cidade, implantado desde 2014, encontra-se já com uma conclusão em 83% - 4% em execução, 6% dos projetos estão iniciados e 7% encontram-se já programados.

O edil lembrou que “Braga não era uma cidade muito exportadora. Acreditámos que era possível desenvolver novos produtos e que a inovação iria dar cartas a nível global. Isto só foi possível através da ligação entre a investigação, o ensino e o tecido empresarial”

A tendência crescente no número de exportações de Braga continua. Em 2022 já se tinha registado o número mais alto de sempre. 2023 superou as expectativas. Foram 2833 milhões de euros, o que representa um aumento de 3,65% face ao ano anterior. Desde 2013, o volume de exportações aumentou 265%, o que contribui para o aumento nacional de 64% no mesmo período. Braga está, assim, na terceira posição de concelhos com maior volume de exportação, logo atrás de Lisboa, com 8328 milhões e Palmela, com 3559 milhões de euros. Em quarto lugar surge Vila Nova de Famalicão e em quinto Setúbal. “Este é um modelo que tem resultados. O caso das exportações é o mais eloquente de todos.”- pontuou o presidente.

O desemprego está em queda no município. Em março de 2024, menos 692 pessoas estavam desempregadas, comparativamente com período homólogo do ano de 2023. No total, encontram-se 6399 pessoas à procura de emprego. “É preciso ter em conta que a população de Braga não é linear. Crescemos em 12000 habitantes o número de população ativa”.

A Work in Braga, uma parceria da InvestBraga, Câmara Municipal de Braga e Grupos de Empresas do concelho, que tem o objetivo de aproximar a comunidade empresarial, académica e o talento disponível, registou mais 2000 postos de trabalho no ano transato, sendo um projeto em crescimento desde 2014​. Aqui, 290 empresas estão registadas, com 2621 oportunidades de emprego. Já se candidataram 4479 profissionais, dados referentes ao período entre 2019 e 2024. Rio incentivou a que todas as pequenas e média empresas se inscrevam na plataforma.

Destacando os principais dados de 2023, o edil partilhou que o Espaço do Investidor apoiou 87 novos investimentos; a Atração de Investimento conquistou 53 novos investimentos externos; a Startup Braga angariou mais de 21 683 000€ de apoio para as startups; o Forum Braga realizou 233 eventos, tendo sido visitado por 730 439 pessoas; e o Centro de Juventude de Braga alcançou as 21 540 dormidas, sendo que 71% dos provenientes são oriundos de 108 países. Foram 1118 os Projetos Empresariais apoiados na última década pela Dinamização Económica e ​Atração de Investimento da InvestBraga, dos quais 347 são de origem Internacional. “Conseguimos trazer para Braga muitas empresas que são um cartão de visita para quem procura onde investir”.

Como suporte deste desenvolvimento estão várias organizações, nomeadamente as constituintes do Conselho Estratégico, com as principais entidades a nível nacional, como o IAPMEI, a AICEP e o IEFP, e entidades regionais, como a UMinho, o IPCA, a Universidade Católica, a AEMinho e a AEBraga, e os parceiros individuais das áreas de negócios, conhecimento, investigação e planeamento, tais como José Teixeira, Manuel Caldeira Cabral, Carlos Oliveira e Lars Montelius, entre outros convidados que se destacam pela sua experiência e valor nas áreas empresariais, da economia, investigação e cultural.

Os 38 CEOs das maiores empresas e grupos empresariais com atividade no concelho constituem o grupo de Embaixadores Empresariais de Braga, que representa 350 empresas, com mais de 22 000 trabalhadores, e com um volume de negócios superior a 4 mil milhões de euros. Destes, 2.5 mil milhões correspondem a exportações​. Bosch, Bernardo da Costa, F3M, Grupo José Pimenta Marques, Always The First, Bramp, Torrestir, Mobileum, O Feliz, Edigma, APTIV, FEHST, grupo DST, Eurotux, Fujitsu, Navarra, O Setenta, Cachapuz, Gardengate, grupo Casais, TLCI, Enermeter, BMCar, Primavera, Eticadata, ETMA Metal Parts, MCM, Três60, Labina, Webhelp, Concentrix, Rosseti, Accenture são as empresas que se unem neste grupo e que são também grandes empregadores de Braga. Destacam-se o Grupo Casais, com 5600 trabalhadores; a DST Group com 3000; e a Três 60 com 1750. Em Braga, a Bosch emprega cerca de 3800 pessoas, a Concentrix juntamente com a Webhelp perfazem 2500, e a APTIV com 1100. Para Ricardo Rio, estes dados “São sintomáticos da aposta contínua destes grupos económicos”.

Braga tem sido altamente reconhecida nacional e​ internacionalmente. Nas nomeações para Pequenas Cidades “Best FDI Strategy”, um prémio da Finantial Times, fDi Intelligence Magazine, a cidade foi distinguida, em 2023, com o primeiro prémio e, em 2024, com o segundo. Nos galardões European Enterprise Promotion, Braga arrecadou já várias honrarias, sendo as últimas o segundo lugar com os projetos “Workinbraga - Programa de Talentos”, “Qualifica-te” e “Programa de Diplomacia Económica”. Em 2023 o município foi distinguido como “Cidade Verde Global” pela Global Forum on Human Settlements & Sustainable Cities, do Programa Ambiental da Nações Unidas.

Em tom de agradecimento, Rio acrescentou que “O nosso maior recurso e ativo são as pessoas, e essas pessoas só escolhem Braga porque aqui desfrutam de uma boa qualidade de vida. Temos 94% dos cidadãos que se dizem felizes por viver em Braga”.

“A Startup Braga tem cumprido um programa muito interessante de Pré-Aceleração​, Aceleração​, Incubação​ e Capacitação de Empreendedores​”. Em 2023, foram 44 novas startups apoiadas, com uma taxa de 75% de sobrevivência de startups aceleradas, o que representa um investimento angariado (ba/vc) de mais de 21 683 000€. É neste cenário que a Startup Braga é considerada o sétimo melhor hub de inovação pelo Financial Times. 

No balanço de uma década de trabalho, contam-se 250 startups apoiadas, com um investimento total de mais de 400 000 000€ e mais de 2000 empregos criados. 

O Forum Braga acomodou uma multiplicidade de eventos de toda a natureza, com concertos, feiras, espetáculos e congressos. Um evento destacado nesta apresentação, “que implicou no nosso tecido económico”, foi o Dance World Cup, tendo atraído mais de 150 mil visitantes e impactada todos os negócios da cidade.

O Centro de Juventude, renovado depois de um acordo com a MoviJovem, recebeu o Selo de Qualidade do Conselho da Europa, uma distinção só atribuída a 16 outros centros. Pelo Centro já passaram 118 nacionalidades na última década, num total de 65 mil dormidas e uma ocupação média de 70%.

Do ponto de vista estatístico, Braga registou um crescimento muito significativo no comércio, na restauração e no turístico. No ano passado, registaram-se mais de 635 mil dormidas, uma subida de 3% face a 2022.

Ricardo Rio concluiu: “Os resultados são de mérito essencial das empresas, dos empresários e dos trabalhadores, tudo isto com apoio da InvestBraga, a empresa municipal transformadora da realidade do concelho. 

O HE Sheikh Mansoor Bin Khalifa Al-Thani, fundador e CEO da MBK Holding, do Estado do Qatar, abordou o tema “Qatar Sustainable Innovation” – Inovação Sustentável do Qatar, onde partilhou o novo investimento de 1 bilião de euros para atrair inovação e empreendedores para o território. “Estamos a construir uma ponte entre o Qatar e Braga. Queremos uma colaboração estratégica. Braga é o melhor exemplo de inovação sustentável.”

Na terceira parte, e com a presença de representantes institucionais responsáveis pelo desenvolvimento do território regional e nacional, o Debate Principal - A Inovação Sustentável e a Estratégia do ESG nas Empresas Exportadoras- contou com um painel constituído por especialistas das organizações GRACE, BCSD, COTEC, GeSI e BRP. Estes partilharam informações e apresentaram caminhos, estratégias e ideias, tendo por base o valor da definição de um programa de sustentabilidade nas organizações e o valor da Inovação no aumento de competitividade das empresas. 

O debate concentrou-se em como o ESG pode apoiar e permitir o desenvolvimento económico. Mas o que é o ESG? Segundo o IAPMEI, os fatores ESG são indicadores ambientais, sociais e de governação corporativa, criados para medir o grau de compromisso das organizações relativamente aos objetivos do desenvolvimento sustentável. Originários da sigla inglesa ESG (Environmental, Social and Governance), que em Portugal traduzimos para ‘Ambiente, Social e Governação’, surgiram no quadro dos objetivos estratégicos associados à Agenda 2030 e aos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) e foram adotados como critérios para a avaliação do desempenho das empresas e instituições em matéria de sustentabilidade, no quadro europeu das finanças sustentáveis.

Fernando Leite, vice-presidente GRACE - Empresas Responsáveis, Filipa Pantaleão, secretária-geral BCSD Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, Luís Neves, presidente da GeSi - Global Enabling Sustainability Initiative, Jorge Portugal, diretor geral da COTEC Portugal – Associação Empresarial para a Inovação, debateram sobre este tema, com a moderação de Rui Neves, coordenador Jornal de Negócios. 

A necessidade das práticas de ESG foram vistas por diferentes ângulos. Se por um lado, para Nascimento a Governação é fundamental para a sustentabilidade ser parte da cultura empresarial, Portugal pensa que a inovação e a sustentabilidade são duas faces da mesma moeda. Numa visão mais pragmática, Neves assume que a sustentabilidade tem de estar assente uma lógica de valor e que não é um problema, mas uma oportunidade. 

Filipa Pantaleão destacou o papel fundamental da BCSD no apoio às empresas na descarbonização, implementação de boas práticas sociais, relatórios de sustentabilidade e finanças sustentáveis. Também as iniciativas relacionadas ao clima, energia, diversidade, equidade e inclusão, abordando temas como igualdade de género e idadismo, são parte da ação da organização. "Não há inovação sem sustentabilidade. Se queremos um mundo em que podemos habitar, as empresas têm de se tornar sustentáveis," afirmou.

Luís Neves partilhou a trajetória da GeSi, que adotou a sustentabilidade como uma oportunidade estratégica, especialmente no setor digital. "A tecnologia, como blockchain e inteligência artificial, impactará 43% dos objetivos de desenvolvimento sustentável". Neves destacou a importância dos estudos que demonstram o valor dessas tecnologias e pediu que se olhe para a sustentabilidade como um fator de crescimento. "A sustentabilidade não é um problema; gera valor", defendendo uma maior colaboração e a utilização de práticas sustentáveis para reduzir despesas.

Fernando Leite, representando o GRACE, enfatizou o empenho da organização em estratégias de ESG, federando 350 empresas ativas na cidadania e voluntariado. "Clusters com iniciativas ligadas à ação climática e água impactam diretamente no futuro das organizações," disse, destacando a importância de uma abordagem coletiva e coordenada. Quando questionado sobre a deteção de greenwashing, Leite afirmou: "Este galopar para apresentar resultados faz com que muitas empresas corram riscos desnecessários."

Jorge Portugal argumentou que a inovação é a chave para unir sustentabilidade e economia. “A COTEC promove a inovação sistémica, e nos últimos oito anos, começamos a integrar sustentabilidade nesse processo". Portugal ressaltou que Braga, através de educação e cultura, tem atraído talentos e revertido a situação demográfica. Sublinhou ainda a necessidade de investir em capital humano para aumentar a competitividade das empresas. "O que é verdadeiramente crítico para a sustentabilidade é a empresa ter recursos de inovação".

Pedro Ginjeira do Nascimento, destacou a importância da governança. "Temos muitas boas empresas que estagnam porque não se prepararam para crescer". Nascimento realçou que a governança é crucial para a implementação eficaz de programas de sustentabilidade, acreditando que é a estratégia que falta para o crescimento do tecido empresarial e a criação de riqueza.

O debate abordou também o reporting. Jorge Portugal lembrou que a transparência é essencial para o crescimento das empresas. "O reporting é uma obrigação, mas não um problema. A transparência é um passo crítico para a sustentabilidade," afirmou. Filipa Pantaleão complementou que "o reporting nasceu para consolidar os dados que não sabíamos que não tínhamos". Luís Neves insistiu na importância de auditorias sérias que comprovem o que é reportado, e alertou que "as empresas não se devem escudar, temos todos de olhar para a sustentabilidade como um potencial de gerar valor."

A sessão de encerramento do Fórum Económico foi conduzida por João Rui Ferreira, secretário de Estado da Economia. Enfatizando a importância do crescimento económico, inovação e sustentabilidade, o secretário homenageou a cidade pelos resultados apresentados: "Braga vai-se posicionando como um grande motor do quadrilátero, ultrapassando os limites físicos.” Tendo Braga como exemplo, Ferreira sublinhou a necessidade de gerar mais crescimento e valor nas empresas a nível nacional. "Só assim teremos um país com mais riqueza e mais justo socialmente."

Para o secretário, a melhor visão sobre sustentabilidade integra governança, inovação e criação de valor. "Esta visão vai trazer muitas oportunidades. Se pensarmos que vivemos num mundo com recursos finitos, as empresas têm a oportunidade de integrar a economia circular e assim acrescentar valor à sua cadeia, gerando formas de remunerar o talento."

João Rui Ferreira destacou a importância de transformar a economia em mais exportadora e internacionalizadora, garantindo que o governo está comprometido em criar o contexto adequado para que as empresas se possam desenvolver. "O governo compromete-se a estar ao lado das empresas." Por fim, a Semana da Economia foi comparada a uma vitrine que motiva e inspira outras empresas.

O Fórum Económico, assim como as mais importantes conferências a ocorrer neste certame, contou com o ensaio da tecnologia de ponta no que toca à tradução em tempo real, permitindo ouvir, no telemóvel de cada um, o discurso em palco traduzido para português ou inglês. “Quisemos ir mais longe e colocar a inteligência artificial a apoiar os eventos, fazendo tradução em simultâneo, em streamings e legendas, e a fazer o resumo das nossas reuniões” – acrescentou Carlos Silva, sobre o apoio da empresa portuguesa da região de Aveiro, ClusterMediaLabs. Esta tecnologia tem fidelidade de 99%, fazendo uso de diferentes fonéticas para aumentar a taxa de precisão na tradução.

Design Commit

A primeira conferência internacional Design Commit seguiu também para o seu segundo dia de atividade. Este evento pretende fomentar e desenvolver ativamente uma reflexão conjunta no âmbito de um intercâmbio científico transdisciplinar, que potencie a inovação através do Design e da Indústria para um futuro melhor com uma visão estratégica.

Durante o dia, debateram-se os temas “Design e Indústria na Próxima Era”, por Luís Abrantes, da Movecho; “Mobiliário Urbano Adaptado à Cultura e aos Lugares”, por Pedro Martins Pereira, da Larus; “A Matriz onde os Sonhos, os Desejos e os Projetos se podem Misturar”, por André Fonseca Ferreira, da ARTNETIC; e “Soluções Prontas de Design para o Futuro”, por Moisés Domingues.

A mesa-redonda “O Impacto da Robótica e da IA no Futuro do Design e da Indústria”, contou com moderação de Paulo Cruz, da Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho e Grupo de Investigação e Educação em Design e Tecnologia (DeTech) do Laboratório da Paisagem, Património e Território (Lab2PT) e participação de Nuno Vilhena Lourenço, do Centro de Engenharia e Desenvolvimento do Produto (CEIIA); 

Germano Veiga, investigador sénior do INESC TEC; e José Manuel Machado, diretor do Centro Algoritmi.

Durante a tarde, a Conferência de Design abriu novamente quatro espaços de conversação temática nas áreas da Inteligência, Sociedade, Sustentabilidade e Especulação. 

O grupo de investigadores, profissionais e estudantes unidos neste certame reuniram-se Pousada Mosteiro de Amares ao fim da tarde para o jantar comemorativo. 

Este é um evento organizado pela Escola de Arquitetura da Universidade de Lisboa, em colaboração com o IPCA, Universidade do Minho e de Aveiro, com Laboratórios e Institutos de investigação, e um conjunto de especialistas da área de design, arquitetura, sustentabilidade e indústria. Inscreveram-se mais de 150 investigadores com os seus papers, sob o tema “Design para diferentes futuros”, tendo aqui a oportunidade para os apresentarem. 

O que esperar de quarta-feira? 

Na quarta-feira, no Grande Auditório do Forum Braga, realiza-se a conferência Internacional “Smart Talent Cities TM Summit” - Cimeira das Cidades Inteligentes e Talentosas, uma sessão organizada pelo Município de Braga. Este evento visa destacar a importância do talento no desenvolvimento económico da sociedade, reunindo experts e profissionais para partilhar conhecimentos, experiências e estratégias inovadoras. Neste dia será também apresentado o projeto Smart Talent Cities Braga, uma iniciativa que pretende impulsionar o talento e a sustentabilidade na região, além de criar pontes para outras cidades e regiões do planeta.

Pelas 9h00, “Braga as a Talent Hub”- Braga como Pólo de Talento – marca a sessão de abertura promovida por Ricardo Rio. 

HE Sheikh Mansoor bin Khalifa Al Thani, Founder and Chairman MBK Holding, State of Qatar, introduzirá o conceito de Economia baseada em Talentos, seguido do painel “O imperativo do talento: Investir para o desenvolvimento económico”. 

Com moderação de Alexandre Mendes, da Ecosystem Leader, os especialistas internacionais - Paola Castillo, professora universitária e antiga ministra da Ciência, Inovação, Tecnologia e Telecomunicações, da Costa Rica; Lorenzo Pastrana, presidente do Gabinete de Investigação e diretor do Grupo de Processamento de Alimentos do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL); Ricardo Leitão, diretor Financeiro e de Compras Mercedes-Benz.io Portugal; Rui Marques, diretor Executivo da Associação Empresarial de Braga; e Bret Schanzenbach, presidente da Câmara de Carlsbad de Carlsbad, Califórnia, exploram os melhores investimentos para o desenvolvimento económico.

Seguidamente, Gerri Burton, da CITÉ GLOBAL, explora o conceito de cidades inteligentes e como Braga se está a posicionar como um farol de inovação e talento na Europa. 

"Talento Digital e Verde Global: Sustentabilidade, Educação Profissional e Requalificação" será o painel com moderação de Filipe Chaves, do IPCA Braga, os palestrantes António Teixeira, Diretor da Escola Profissional de Esprominho; Ahmed Hujairy, presidente e CEO da Gulf Future Business, Bahrein; Bou Diarra, ceo e fundador da Ibriz, Senegal; Guilherme Pereira, pró-reitor da Universidade do Minho, Nermeen Negm, representante de Masdar City, Emirados Árabes Unidos e Sónia Ferreira, ceo e fundadora da BestHealth4U, analisam como os talentos globais podem contribuir para a sustentabilidade e o desenvolvimento económico através da educação profissional e requalificação.

Depois de uma pausa para café, André Viana, do SCB Innovation Hub, intervém na Palestra “Sports Innovation Hub: Talento e Diplomacia Desportiva – Desempenho Cognitivo”, fazendo uma análise do impacto do desporto na diplomacia global e o papel do desempenho cognitivo na otimização do talento desportivo.

O evento termina com o painel - "Fluxos de Talento Global", moderado por João Medeiros. Os intervientes Patrizia Pozzo, diretora da Rhizome Cities, Itália; Manuel Araújo, prefeito de Quelimane, Moçambique; Laura Healy, especialista em Programas: Mudança Climática, Migração e Deslocamento, UNICEF, Nova Iorque, EUA; Andreia Cabral Dias, Nestle Business Service; Jean van Zyl, South African National Space Agency (SANSA), África do Sul e Lorena Diéguez, fundadora e CEO da Rubynanomed, discutem sobre a mobilidade do talento global, com ênfase nas políticas de migração, integração de talentos internacionais e estratégias para atrair e reter profissionais qualificados.

O evento contará com serviços de tradução de português para inglês e de inglês para português, utilizando o LiveXtend.Ai desenvolvido pela ClusterMedia Labs. Tudo o que é necessário trazer são phones para ouvido ou headphones para o telemóvel.

Ainda na parte da manhã, pelas 09h00, a dstgroup, em parceria com a UMinho Exec, reúnem-se no Pequeno Auditório do Forum Braga, para a conferência Insegurança Internacional e Economia. As atividades começam com intervenções introdutórias pelo Presidente do dstgroup, José Teixeira, e pelo Presidente do Município de Braga, Ricardo Rio, seguidas por uma apresentação sobre novos rumos para a formação executiva pelo Diretor da UMinho Exec, Miguel Rodrigues.

A manhã inclui palestras sobre a insegurança internacional e economia e apresentações sobre inteligência artificial como vetor futuro para transformações radicais na construção, design orientado pela ciência para novos desenvolvimentos urbanos com ferramentas de design computacional, e sobre a industrialização da construção e modularidade para um futuro sustentável.

Durante a tarde, também organizada pela dstgroup, a conferência A ‘já não tão futurista’ visão da Construção: IA, Industrialização e Sustentabilidade”, organizado em parceria com a IB-S é marcada por uma mesa-redonda com especialistas a discutir a visão futurista da construção, envolvendo inteligência artificial, industrialização e sustentabilidade. O evento, realizado em parceria com o IB-S é uma plataforma para a troca de ideias e conhecimentos que visam moldar o futuro da construção e desenvolvimento urbano de maneira sustentável e inovadora.

A cidade de Braga tem vindo a ser desde segunda-feira, 20 de maio, palco da edição de Design Commit 2024. O evento, a decorrer nos espaços polivalentes do Forum Braga, recebe esta quarta-feira, 22 de maio, a 1ª Conferência Internacional sobre Design e Indústria. Um evento pioneiro reunirá líderes e inovadores de várias indústrias para uma troca de conhecimentos e experiências sobre a intersecção entre design e tecnologia. Na sessão intervirão José Rui Marcelino, ceo e gestor de Design da ALMADESIGN e membro da direção do AED Cluster Portugal e também Guto Requena, renomado arquiteto brasileiro, diretor criativo e CEO do Estúdio Guto Requena.

Incluído na Semana da Biotecnologia de Braga, pelas 14h00 o evento “From Lab to Market”, foca em como as inovações saem dos laboratórios para alcançar o mercado, integrada na ExpoBiotec' 24 durante a Semana da Biotecnologia de Braga.

Pelas 15h00, as Biotech Flash Talks + Biotech Meetings by STARTUP BRAGA, apresentam rápidas intervenções, seguidas de encontros de networking, também parte da ExpoBiotec' 24.

A agenda do dia 22 termina pelas 17h00 com a Master Class - School of CEOs: Sharp Training for First-Time CEOs: Uma aula de mestrado oferecida pela UMinho Exec, destinada a formar CEOs que estão a assumir a posição pela primeira vez. Lançar ou fazer crescer um pequeno negócio é um processo árduo que, além de determinação e resiliência, exige capacidades e competências específicas. Frequentemente os empreendedores e donos de pequenas empresas, que assumem funções de CEO, são extraordinariamente inovadores e competentes ao nível da execução dos processos técnicos, mas têm necessidade de obter ou aprofundar a sua preparação ao nível da gestão. Para responder a esta necessidade, e em parceria com a Startup Braga, a UMinhoExec desenvolveu o School of CEOs, um curso completo que exibe uma das suas Masterclasses na Semana da Economia. O programa permite desenvolver competências de gestão transversais às diferentes áreas funcionais da empresa, desde a estratégia e o marketing, até à gestão de recursos humanos, finanças, controlo de gestão e direito empresarial.

O School of CEOs está entre os melhores dois cursos de liderança a nível nacional e ocupa a 33ª posição no Eduniversal Ranking 2022 – Europa Ocidental. 

Uma Master Class coordenada por Marco Escadas, professor auxiliar da Escola de Economia e Gestão da UMinho

Mais informação em: investbraga.com/semanaeconomia

Faça download da apresentação: Media Kit


Pode consultar aqui a transmissão na íntegra do Fórum Económico.